terça-feira, 2 de junho de 2009

Um discreto baterista

De todos os integrantes dos Stones, Charlie Watts é o mais discreto e reservado. Não se tem notícias polêmicas sobre ele, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Na verdade ele passa quase que imperceptível no show, mas sua performance como sempre é perfeita. Não espere dele toques mirabolantes na bateria como os de Neal Peart (Rush), ele é aquela peça que nós geralmente não notamos, contudo fundamental na engrenagem. Talvez Mr. Watts seja o ponto de equilíbrio entre a simplicidade e a extravagância dando assim o tom nos Rolling Stones.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

"Rock" Ronnie Wood

A banda inglesa Rolling Stones agrupa quatro músicos bastante excêntricos. Cada um deles sem dúvida é um prato cheio para qualquer cartunista, tanto é verdade que carica deles nunca sai de moda. O cartunista alemão Sebastian Krüger é um mestre em se tratando de Rolling Stones. Eu também já me aventurei nessa praia e desenhei Keith Richards em 2.008, para o Salão Internacional de Humor de Piracicaba, agora eu escolhi o grande Ronnie Wood, que lembra muito as feições de Rod Stewart. Hoje eu inauguro uma seqüência dos Stones nesse blog. Assim, como diria Mick Jagger, "...Ladies and gentlemen, Mr. "Rock" Ronnie Wood...".

terça-feira, 26 de maio de 2009

Bean, Mr. Bean !!!

Eu sempre achei o ator Rowan Atkinson um gênio. Penso que ele foi o verdadeiro herdeiro de Charlie Chaplin. Ao emprestar seu enorme talento ao Mr. Bean, um personagem que praticamente não fala, apenas representa e interage com o cenário e a situação, ele o transformou num sujeito sem igual. Quem já não vivenciou situações na vida dignas dos episódios de Mr. Bean ???
Sendo um cartunista e diante de um expressivo ícone do humor eu não poderia deixar de retratá-lo. Sinceramente, espero ter alcançado meu objetivo nessa carica de 2.007. Detalhe, nunca tive coragem de mandá-la para salão algum, talvez nunca tenha sentido a carica a altura do grande Mr. Bean.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Consciência Ecológica

Em 2.007 eu participei do 1º Salão Internacional de Humor pela Floresta Amazônica. Esse cartum foi um dos 3 trabalhos que eu enviei, porém ele não foi selecionado. Particularmente para mim ele é muito significativo, pois faz referência a destruição da floresta e também ao tempo que está se esgotando. Em tempos de mudanças de atitudes e comportamentos, penso que devemos refletir sobre isso e sobre nossas ações no meio ambiente...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

We Will Rock You...

Freddie Mercury foi um artista completo. A frente do Queen ele marcou a estória do Rock´n Roll. Eu não tive o privilégio de assistí-lo ao vivo, mas desde muito novo sempre fui um fã incondicional dessa banda inglesa. Nessa carica eu procurei brincar um pouco com o bigode, que ele adotou durante um certo tempo. Aliás, um visual definitivo nunca foi a marca desse exímio cantor e compositor. Os verdadeiros admiradores são imensamente gratos pelo legado de Freddie Mercury.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Duro de não desenhar

O grande e consagrado ator americano Bruce Willis tem um formato de rosto extremamente interessante. O mais marcante é a larga distância entre o nariz e os lábios, o que os cartunistas não se cansam de exagerar. O Páffaro fez uma carica muito bacana dele para uma rede de vídeo locadora, cujo formato da cabeça lembra um "pirulão". Nos últimos filmes ele adotou esse visual careca e acabou por evidenciar o tal "pirulão". Acho que nesse desenho, embora eu tenha economizado nos exageros, até que consegui guardar bem alguns dos seus traços mais característicos, como: boca e olhos pequenos, larga distância entre o nariz e os lábios e cabeça padrão "pirulão" . Eu gostei !!!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O lado House de cada um

Essa série do Canal Universal é uma das minhas preferidas. O protagonista, o médico Gregory House, é inteligente, irreverente e inspira, em todos que o cercam, os mais distintos sentimentos. Contudo, um episódio em particular chamou mais a minha atenção, pois tendo toda equipe médica sob seu comando se demitido, o mesmo inicia um processo seletivo de novos profissionais seguindo avaliações estapafúrdias. No final, ao demitir a última candidata que só pensava em vencer a qualquer custo, ele justificou de forma suprema dizendo que para trabalhar com ele era preciso saber perder. Realmente, na vida é preciso saber ganhar, o que é fácil, mas é imprescindível saber perder. Esse desenho é uma ilustração do grande ator Hugh Laurie cujos traços são imensamente caricatos.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Carica selecionada em Portugal

A FECO Portugal e a Anistia Internacional em Portugal promoveram evento de humor gráfico (caricaturas e cartuns), cujo tema foi "A Liberdade é um Risco". Eu me interessei pelo salão e pensei em mandar essa carica do grande piloto de fórmula 1, Emerson Fittipaldi, que eu fiz em 2.008, imaginando que o tema fosse pertinente apenas aos cartuns. Um dos organizadores, o cartunista português Zé de Oliveira, me enviou resposta informando que o tema também abrangia as caricaturas, mas que o trabalho seria, mesmo assim, submetido ao júri. Para minha surpresa e alegria ele foi selecionado para exposição. A brincadeira com o nariz e o queijo no formato de volante, não deixam de ser uma certa liberdade de expressão desse cartunista que escreve. Todavia, no bom sentido, eu gostaria de esclarecer que o queijo tem como referência o apelido do nobre piloto aqui no Brasil, que é Rato. Já o nariz, há quem diga que sendo um grande piloto e muito rápido, ele acabou por ultrapassar a ponta. GRANDE EMERSON !!!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O salão que virou pó

Em 2.007 eu fiz essa charge para participar do Salão Internacional de Humor do Piauí. Cheguei a enviá-la, mas inexplicavelmente o salão faliu. Se quer recebemos qualquer informação a respeito dos organizadores. De verdade só sei que nunca mais se falou nada sobre o mesmo. Sem problemas !!! A charge, que é o que importa aqui, fazia uma referência a tão falada transposição do Rio São Francisco, que pela polêmica gerada e demora em sair do papel, estava se tornando um processo jurássico como esse sugerido no desenho. Talvez a catapulta seria uma solução menos danosa ao meio ambiente e acabaria com a polêmica.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Quando uma carica vira ilustração

Existem caricas que no decurso do processo se transformam em ilustrações. Na verdade é mais fácil fazer uma ilustração do que uma carica. A carica necessita de mais suor do cartunista, pelo menos no meu caso. Talvez o grande desafio seja a distorção em si, guardando os traços característicos da pessoa em foco. Hoje eu sentei em frente a um papel pensando em desenhar o cantor escocês, Rod Stewart, mas infelizmente, no meio do processo, o desenho tomou mais o caminho da ilustração. Que pena !!! Não era o objetivo inicial. Vou prosseguir com a vontade de fazer uma carica dele, até porque essa cara pede.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Num pedaço de papel

As vezes os desenhos saem em momentos que, particularmente eu, não espero. Geralmente, quando isso acontece, se tratam de papéis de rascunhos ou coisa parecida, e o desenho acaba tendo um resultado que agrada e nem sempre a transposição fica boa ou consigo o mesmo efeito. Foi isso que aconteceu com essa carica. Eu vi uma foto do atacante do Manchester United e da Seleção Inglesa de futebol, Wayne Rooney, peguei um pedaço de papel de rascunho, um lápis e com poucos traços cheguei a esse resultado. É bem verdade que um papel de melhor qualidade e recursos mais apropriados iriam valorizar o desenho, mas decidi não mexer mais. Não sei porque, mas depois dessa carica, passei a acreditar que antes de jogar futebol ele lutou boxe.